Morreu hoje em Fortaleza, aos 83 anos de idade, a cantora e compositora mineira Amélia Rocha Barroso, conhecida profissionalmente por Cláudia Barroso e cognominada “Rainha da música brega”.
Foi vítima de problemas respiratórios no Hospital Regional da Unimed, onde estava interna ha semanas.
O velório está ocorrendo no Cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio, onde ocorrerá o sepultamento no domingo.
Perdeu o pai tragicamente aos sete anos de idade o que fez com que sua mãe e mais quatro filhos se mudassem para Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro.
Há anos que Cláudia Barroso residia em Fortaleza, mais precisamente em Messejana e sempre fazia suas apresentações no sudeste, com shows no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Casou-se aos 15 anos de idade mas logo separou-se.
Iniciou sua carreira nos anos 1960 apresentando-se em programas de calouros, sendo contratada pela Rádio Nacional após conquistar o primeiro lugar no programa de Renato Murce.
O primeiro disco que gravou foi um 78 rotações da Odeon, o 14.785 de fevereiro de 1962 com “Fica comigo esta noite”, samba canção de Adelino Moreira e Nelson Gonçalves e “Não, eu não vou ter saudade”, rock balada de Michel Vaucaire e Charles Dumont em versão de Romeu Nunes. Seguiu-se “Prisioneira”, tango de Bolinha e Luizinho, onde ela canta em dueto com Luiz Carlos, disco Orion R-97 de julho de 1962.
Em 1971 lançou pela Continental o LP “Cláudia Barroso”, que trazia três faixas de sua autoria: “Quando você errar”, “Quem mandou você errar” e “A vida é mesmo assim”.
Cláudia Barroso teve um romance com o cantor baiano Eurípedes Waldik Soriano e participou como jurada em alguns programas de televisão como o “Programa Sílvio Santos” (na época na Globo) e “A buzina do Chacrinha”.
Cláudia Barroso nascera em Ipirapitinga, Minas Gerais em 23 de abril de 1932.
Fonte: www.facebook.com/miguelnirez.azevedo