Nesse último dia 16/11 houve a realização do Encontro dos Gonzaguianos que ocorre todos os anos aqui em Caruaru - e a qual participei pela 1ª vez - no Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, uma Casa-museu situada na Vila Kennedy, do nosso amigo pesquisador e poeta Luiz Ferreira, onde reuniram-se diversas personalidades locais - colecionadores, pesquisadores, radialistas e comunicadores em geral - visando a divulgação da obra de Luiz Gonzaga (1912-1989), o maior expoente da música nordestina do Brasil.
Também houveram algumas representações de entidades, como a ACACCIL (Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras) representada pelo acadêmico Emanuel Leite, único membro presente à solenidade e nosso amigo Severino Melo, com a Dra. Gilda Oliveira, representando o Ateliê Literário e o amigo José Nobre, da Rádio Gonzagão on line.
*Fotos do Interior da Casa-Museu
Foram distribuídos gratuitamente literatura de cordel, de autoria do prof. Ivaldo Batista e houve apresentação de grupos pé-de serra e sanfoneiros locais - sendo essa nossa recepção bem nordestina e a cargo do anfitrião da festa.
*O anfitrião da festa (Sr. Luiz Ferreira) e eu
*Entrega de Literatura de Cordel, Apresentação de Trio pé-de-serra e Encontro com os Amigos
*Mauro "Maniçoba" (sanfoneiro) e Eu
Houve também o lançamento do livro "Zé Clementino: O “matuto” que devolveu o trono ao Rei", de autoria do jornalista e professor Jurani O. Clementino. A obra já foi lançada no dia 16 de agosto no Café e Poesia do Museu Assis Chateaubriand (MAC/UEPB) e contou com uma apresentação da obra e do autor, feita pelo coordenador de Arte e Cultura do Centro Artístico-Cultural da UEPB, Sérgio Simplício.
*Livro e Autor - Lançamento em Pernambuco se deu aqui.
O livro também foi lançado na cidade de Várzea Alegre (CE). A solenidade de lançamento ocorreu no dia 24 de durante a programação da festa do padroeiro São Raimundo. No mês de outubro (25/10), a obra foi encontrada na Feira Literária de Boqueirão/PB – Flibo; em novembro (04/11) e na V Semana de Publicidade e propaganda do Centro de Educação Superior Reinaldo Ramos (CESREI), em Campina Grande. Já no mês de dezembro estão previstos lançamentos em São Bernardo do Campo/SP (01/12) e EXU-PE (13/12).
A obra é resultado da grande admiração do autor, Jurani O. Clementino pelo primo distante, o compositor Zé Clementino. Autor de grandes sucessos interpretados por Luiz Gonzaga, Zé Clementino pode ser considerado como um sensível cronista da vida do Nordeste. Compôs clássicos como “Xote dos cabeludos”, “Sou do banco”, “Capim novo” e “O jumento é nosso irmão”. A imaginação criativa do poeta produziu versos matutos que retratavam o dia a dia do homem nordestino.
O encontro terminou no começo da noite. Parabéns ao amigo Luiz Ferreira pela iniciativa e que venham muitos outros encontros...
Visite: http://www.radiogonzagao.com.br/
domingo, 17 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Morre o Maestro Zé Menezes
Faleceu, no início da manhã desta quarta-feira (13), o maestro José Menezes, aos 90 anos. O músico, que tem uma história dedicada ao frevo, sofria de câncer e estava internado no Hospital Memorial São José, na Ilha do Leite, área central do Recife. O sepultamento de José Menezes está marcado para as 15 h desta quarta-feira, no Cemitério Parque das Flores, no Sancho, Zona Oeste da capital.
Maestro Zé Menezes. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
No início do ano, publiquei uma notícia sobre os 60 anos do primeiro Frevo-Canção da Rozenblit, da autoria do agora saudoso Zé Menezes, um dos maiores compositores do cancioneiro de Carnaval de Pernambuco, tendo composto canções como "Boneca" (disco de estreia de Claudionor Germano), "Tá Faltando Alguém" e "Ingratidão".
José Xavier Menezes nasceu em Nazaré da Mata, em 1923, e transferiu-se para o Recife em 1943, onde iniciou sua carreira musical. Filho de músico amador, começou a tocar trompa aos 9 anos, integrou a primeira banda aos 13 e mudou-se para o Recife aos 17, a fim de aprimorar os conhecimentos musicais. Na capital pernambucana, viveu o auge do carnaval de clube, animado por orquestras de frevo e frequentado pela alta sociedade em traje a rigor ou com fantasia.
Menezes comandou o palco do clube Internacional por 13 anos e o do Português por 18. Entre os amigos, outros ícones do frevo, como os maestros Duda, Clóvis Pereira e Nelson Ferreira, que o convidou para ser regente da Rádio Clube de Pernambuco. O músico exerceu o cargo por cinco anos e ganhou o apelido de Rei do Papo.
“Ele conversa muito e não deixa ninguém falar. Só quem fala é ele. Onde ele pisa, a grama morre, porque ele não sai dali, falando, falando…”, diz o radialista Aldemar Paiva, parceiro no frevo-canção "Boneca", primeira gravação da Rozenblit, em 1953.
Gravou cerca de 120 canções, entre frevos de rua, canção e de bloco. Zé Menezes foi um dos fundadores da Academia Pernambucana de Música e foi o principal homenageado no I Festival do Frevo da Humanidade, realizado em outubro, no Parque Dona Lindu.
Fica aqui um preito de saudade de um dos grandes nomes da cultura musical de Pernambuco...
Fontes: http://www.diariodepernambuco.com.br/
http://ne10.uol.com.br/
http://jconline.ne10.uol.com.br/
Maestro Zé Menezes. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
No início do ano, publiquei uma notícia sobre os 60 anos do primeiro Frevo-Canção da Rozenblit, da autoria do agora saudoso Zé Menezes, um dos maiores compositores do cancioneiro de Carnaval de Pernambuco, tendo composto canções como "Boneca" (disco de estreia de Claudionor Germano), "Tá Faltando Alguém" e "Ingratidão".
José Xavier Menezes nasceu em Nazaré da Mata, em 1923, e transferiu-se para o Recife em 1943, onde iniciou sua carreira musical. Filho de músico amador, começou a tocar trompa aos 9 anos, integrou a primeira banda aos 13 e mudou-se para o Recife aos 17, a fim de aprimorar os conhecimentos musicais. Na capital pernambucana, viveu o auge do carnaval de clube, animado por orquestras de frevo e frequentado pela alta sociedade em traje a rigor ou com fantasia.
Menezes comandou o palco do clube Internacional por 13 anos e o do Português por 18. Entre os amigos, outros ícones do frevo, como os maestros Duda, Clóvis Pereira e Nelson Ferreira, que o convidou para ser regente da Rádio Clube de Pernambuco. O músico exerceu o cargo por cinco anos e ganhou o apelido de Rei do Papo.
“Ele conversa muito e não deixa ninguém falar. Só quem fala é ele. Onde ele pisa, a grama morre, porque ele não sai dali, falando, falando…”, diz o radialista Aldemar Paiva, parceiro no frevo-canção "Boneca", primeira gravação da Rozenblit, em 1953.
Gravou cerca de 120 canções, entre frevos de rua, canção e de bloco. Zé Menezes foi um dos fundadores da Academia Pernambucana de Música e foi o principal homenageado no I Festival do Frevo da Humanidade, realizado em outubro, no Parque Dona Lindu.
Fica aqui um preito de saudade de um dos grandes nomes da cultura musical de Pernambuco...
Fontes: http://www.diariodepernambuco.com.br/
http://ne10.uol.com.br/
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